Meus verdadeiros tesouros.

Meus verdadeiros tesouros.
Eu, meu marido, meus flhos, minha família, minha religião.

sábado, 28 de abril de 2012

Minhas amigas. Meus tesouros...


Amigas de verdade
Quem são essas pessoas na sua vida? Sua irmã, sua mãe, uma vizinha, a prima preferida, a cunhada, a sogra, alguém do trabalho, alguém do colégio, da faculdade? Enfim, alguma pessoa de algum lugar do seu mundinho faz parte desse seu círculo eterno da amizade.
É como a velha poesia... Ninguém é tão rico que não precise de um amigo... 
Todos nós temos uma amiga em especial, e às vezes temos várias...

E não sei como acontece com vocês mas, pelo menos comigo as amizades são mais fortes com o passar do tempo... Porque aí dá pra avaliar se realmente era amizade de verdade ou só um companheirismo momentâneo...

Eu tive amigas inesquecíveis em várias fazes diferentes de minha vida.
A primeira amiga de verdade que tive foi a Diana Line, filha da D. Rosa e irmã do Darlan. Ela estudava comigo na mesma sala da 5ª série no colégio Luzardo Viana.

 Nós sentávamos juntas e uma guardava o lugar para outra. Passávamos o recreio juntas brincando, passeando pelos corredores. Sempre ía na casa dela pra estudar e às vezes ela ía pra minha também... Ela era para mim como uma irmã da mesma idade... Era engraçado. Eu adorava ela. Hoje nos vemos muito pouco, quase nunca, acho que ela ainda não casou e mora no mesmo lugar com os pais. Eu deveria ir lá fazer uma visita como quem não quer nada ou como quem só quer recordar os momentos felizes do passado... Mas por que será que nunca fazemos esse tipo de coisa?

Junto com a amizade da Diana veio a Micheline, a Patrícia, a Germana, a Maria José, a Hermelina Paula, a Sheiliane, todas da mesma sala na escola. Estudamos  juntas na mesma turma da 5ª à 8ª série. Exceto a Hermelina que estudava um ano atrás do nosso.
 
A Micheline eu ainda tenho contato, pois fazemos parte da mesma religião e estamos de vez em quando nos encontrando nas reuniões da igreja. Ela é um amor de pessoa. E atualmente me considero mais amiga da mãe dela do que dela própria, pois ela mora longe. Mas sempre que nos vemos nos falamos. Eu a admiro muito. Ela está hoje com quatro filhos e não sei como ela consegue.
A Patrícia e a Germana são irmãs e moram atualmente na mesma rua que a minha, por isso sempre nos encontramos por aqui pelo bairro e quando temos tempo conversamos um pouco sobre nossas vidas, nossas famílias, filhos, trabalho, essas coisas.
A Maria José morava perto da minha casa naquela época, soube que ela casou, teve filhos gêmeos, mas realmente perdi o contato e não sei como ela está. Sinto saudades...

A Hermelina sumiu para mim desde aquele último ano, eu nunca mais a vi, nem sei se ela mora em Caucaia ou não, parece que ela casou, mas não tenho certeza. Quem souber de alguma coisa pode me falar depois, ficarei feliz de saber.

A Sheiliane era muito especial, parecia ser minha alma gêmea, gostava muito dela. Era meio maluquete e nós gostávamos de dançar músicas coreografadas, para apresentar na escola. Era uma graça. Bem eu não sei por onde ela anda e sinto realmente por não termos mantido contato. Ela era uma amiga e tanto.
 

Depois dessa fase vieram a turma da adolescência quando eu já estava prestes a fazer meus quinze anos.  Então eu conheci a Heloísa (do Icaraí), a Daniela e a Lílian (do Montese) e a Michele (daqui de Caucaia). Ambas eram do colégio Rui Barbosa, na época do meu colegial.
Trocávamos confidências, estudávamos juntas, mas nesta época o assunto principal entre nós era namoro. Foi a época do primeiro amor, da primeira paixão, das loucuras desta idade. Eu amei tudo que fiz... e sinto muitas saudades.
 

A Daniela tinha um irmão gatinho que eu gostava de paquerar, o Danierbe (Erbinho para os íntimos), mas ele não dava bola pra mim, pelo menos não naqueles anos... Eu ia muito pra casa dela pra estudar e às vezes só pra passear mesmo. Tinha umas festas na casa dela que eu adorava. Hoje sei que ela casou mas não sei onde mora nem que rumo tomou em sua vida. Sei que ela vota aqui em Caucaia e raramente nos encontramos entre uma eleição e outra.

A Lílian parecia uma bonequinha. Ela era muito magrinha e tinha uma postura sempre reta. Acho que ela deve ter usado aqueles aparelhos nas costas pra coluna. Não sei. Nunca fui na casa dela que eu lembre. Mas ela era verdadeira e muito prestativa. Não tenho notícias dela desde o 3º ano.

A Heloísa mora uma rua depois da minha. Casou, teve três ou quatro filhas, não sei o certo. À vezes nos encontramos por aqui, conversamos muito pouco. Mudou. Não é como antes. Só coleguismo mesmo. Mas ela era minha amiga. Gostava de estudar com ela. E Ela fazia uns bolos que era uma delícia.

A Michele era pura confidência mesmo. Qualquer coisa que me grilasse era só contar pra ela  e ela me ajudava pra caramba. Talvez por ser mais velha do que eu. Fomos separadas pelas circunstâncias. Ela saiu do colegial primeiro do que eu. Foi pra faculdade e casou, tudo antes de mim... Então nos perdemos nestas curvas do mundo. Mas onde quer que você esteja saiba que eu te amo muito... E gostaria de ter notícias sua.

Entre meus dezessete e vinte e cinco anos eu não tive melhores amigas... Só algumas colegas, nestes anos eu tive mesmo foi companheiras eternas e verdadeiras que nunca me deixaram na mão: minhas irmãs Jovane e Ana Paula e minha mãe. Não preciso falar muito, basta dizer que elas são minhas migas até hoje.

Quando tive em São Paulo fiz grandes amizades que jamais vou esquecer. São elas a Betânia, a Ceiça, a Dalva, a Vanessa, a Regina, a Márcia minha prima, que na época se mostrou ser uma grande amiga.

A Betânia , a Dalva e a Ceiça me ajudaram muito logo que cheguei por lá. Na realidade eu fui morar com elas e foi através da amizade delas e das muitas histórias que elas contavam sobre missão, por serem missionárias retornadas da Igreja Mórmon que eu resolvi me batizar. Durante algum tempo depois que voltei para o Ceará ainda tive e mantive contato com elas ma depois vagou no tempo e hoje em dia não sei mais delas.


A Vanessa e a Regina eram de Taboão da Serra. Da Ala Parque Pinheiros, e eu as conheci quando estava noiva do Eduardo Seganti. Elas eram maravilhosas e super amáveis, me ajudaram muito quando nosso noivado acabou. Companheiras mesmo, saímos pra balada algumas vezes, foi muito bom. E o que é melhor, acabei de encontrá-las na rede social e estamos sempre conversando e vendo fotos uma das outras. Isso é o benefício da modernidade.
 


A Márcia ficou em São Paulo, foi pro sul e voltou pra Sampa, agora parece que mora em Campinas. Também nos falamos pela internet. Mas agora somos apenas primas mesmo.
 

Ao voltar pra Caucaia meu ciclo de amigas de verdade ficou mais seletivo. Agora já como membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, meus amigos e amigas são praticamente da minha religião, com exceção da minha mãe e das minhas irmãs Jovane e Ana Paula.

Nesse novo círculo estão: a Maíra Lopes, a Joseane, a Evelice Neves, a Dita, a Aldecélia, a Karol, a Alessandra e a D. Helena, a Marina.  
Cada uma delas tem algo de particular em meu coração.

A Maíra, mesmo distante, está no topo das minhas amizades. Ela sempre foi verdadeira, sincera, honesta, prestativa e companheira. Quando nos tornamos amigas eu estava passando por um problemão e ela estendeu a mão. Jamais esquecerei. E mesmo depois nossa amizade só se intensificou. Acho que na existência pré-mortal nos prometemos cuidar uma da outra e sermos amigas até  o fim. É assim que me sinto em relação à Maíra.
 

A Joseane é uma pessoa incrível. Ela fala o que pensa e é sempre muito direta, sem rodeios. É uma pessoa de fé e valorosa. Pra mim ela é símbolo de lutadora e guerreira. É uma mulher de fibra. Perseverante. Eu a admiro muito. Se pudesse estaria sempre por perto para abraçá-la pois sinto um amor muito especial por ela.
 

A Evelice (minha querida Vevé) é pra mim uma irmã caçula, que mesmo sendo novinha tem tanto pra compartilhar e pra ensinar também. Ela é muito criativa, cheia de ideias, e tem muita paciência comigo. Ela tá sempre disposta a me ouvir e me ajudar. Ela é maravilhosa e linda.

 A Dita é uma amiga compreensiva, gosta de me dar conselhos e eu adoro ouvi-los. Ela sempre me ajuda quando  estou em apuros, sejam eles quais forem. Como ela existem poucas, é por isso que eu a adoro.
 

A Aldecélia foi a única amiga que fiz na ala Caucaia antes de ir morar em Fortaleza. Ela é uma pessoa incrível, fomos muito amigas. Trocamos muitas confidências ao longo desses últimos 8 anos. Agora ela mora em Messejana, não temos tanto contato assim, mas ainda somos amigas.


A Karol, a Alessandra e a D. Helena foram amigas que conquistei junto com o casamento.  Elas são de fato a extensão da família, pois as considero como irmãs e mãe respectivamente. São pessoas que eu confio e respeito. Quando estamos juntas, minha nossa! Conversamos sobre muitas coisas. Elas são especiais demais para mim.

 

A Marina é uma menina grande. Ela é divertida  e gosta muito de servir. Ela me ajudou muito quando tive o Bruninho.  Ela deu o primeiro banho nele, deu de mamar por uns cinco dias, ela era muito presente. Foi a primeira pessoa que vi na capela de Caucaia assim que cheguei de São Paulo. Ela é um pouco desaforada, não tem papas na língua e fala o que vier. E olha que sempre vem alguma coisa na mente dela. Mas ela é legal. Gosto dela e às vezes sinto por termos nos afastado um pouco. Mesmo assim a considero uma amiga. Ela não é mais da nossa estaca, mas sei que qualquer dia desses iremos nos encontrar novamente.
 

Talvez eu tenha deixado de falar o nome de algumas outras amigas. Sei que tem algumas que são especiais também como a Magna (minha prima) a Francieuda (esposa do meu bispo), a Kelly, a Monalisa, a Eva, A Luciana, a irmã Jane e tantas outras. Vocês também moram no meu coração.
 

 

O importante é que seja quando criança, adolescente ou adulto,  sempre teremos nossa “melhor amiga” para compartilhar ideias, pensamentos, emoções, desejos. Faz parte da vida e eu posso dizer que o Senhor foi muito generoso comigo pois sempre tive pessoas muito importantes em minha vida. São verdadeiros tesouros do céu.
 
Beijos!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tô de cara nova...

Oi pessoal, como vocês podem ver mudei a cara do meu blog.
Só um pouquinho pra vocês não estranharem tanto. Acho que ficou legal.
Aos poucos vou me acostumando e me aprimorando.
Quando tiver krak aí eu mudo de novo.
Valeu! Beijos!!!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha realização como MÃE

Desde minha adolescência eu sonhava com o dia que me tornaria mãe.

Conheci o Xandy aos 27 anos. Iniciamos nosso namoro no mês de maio de 2002 e em outubro do mesmo ano nos casamos.
Quando nos conhecemos eu tinha o cabelo bem curtinho e super loiro. Eu era tão fanática pra engravidar que no dia do meu casamento eu tava de cabelo negro, bem escuro quase preto total. Motivo: eu achava que ía engravidar logo e não queria ficar com ocabelo com duas cores já que a cor natural dele é preto.

Tudo bem. O tempo foi passando e nada de gravidez. Seis meses depois eu comecei a fazer um tratamento pra ver se eu tinha algum problema de saúde. Os exames diziam que eu era normal e não tinha nenhum problema que me impedisse de engravidar. O Xandy também fez exames de espermograma por dois anos e o resultado era que ele poderia fazer um time de futebol se quisesse.
Um ano passou, e mais um e mais um e nada. Já tinha feito todo tipo de exames possível e não tinha nada. Os médicos falavam que era ansiedade. Que eu poderia ter um bebê por inseminação (custo de 5 mil reais na época) ou um bebê de proveta (mais de 10 mil) e isso sem garantia de 100% que nasceria bem.
Nós já estávamos com pouco mais de três anos de casados e eu já tava pra enlouquecer. Não podia ver ninguém grávida que eu tinha um sofrimento horrível. Pra não falar inveja mesmo.
Aí eu parti pra adoção.

 Comecei a falar pra todo mundo que eu queria adotar um filho. Menino ou menina, preto ou branco, gordo ou magro, tanto faz. Só precisava ser um bebê de no máximo seis meses. Eu acreditava piamente que depois de falar pra todo mundo isso, logo logo eu teria uma penca de bebês em minha casa. Mas não foi bem assim. Na verdade essa busca durou um ano e sem sucesso. Até me inscrever numa casa de abrigo eu fiz mas também nunca tive resultado. Eu já tava deprimida e não me sentia feliz. Era um desânimo só. Nem sei como meu esposo conseguiiu me aturar. Eu tinha umas crise meio braba e sempre sobrava pra ele. Com o passar do tempo eu desisti da adoção e deixei a minha maternidade nas mãos do Senhor...

Então a coisa começou a andar sem eu notar.
Em março de 2006, na semana de 20 a 25 eu fui na caravana da Igreja de Jesus Cristo Dos Santos dos Últimos Dias para o Templo de Recife-Pe.

Foi uma semana muito especial. Servi no templo por todos os dias de terça a sexta. Eu era oficiante então foi uma das caravanas que mais permaneci dentro da Casa do Senhor, e todos os dias eu colocava meu nome nas intenções de oração. E todos os dias eu orava ao Senhor na sala celestial pedindo que ele me abençoasse com um filho. Eu tinha plena certeza que Ele me ouvia e que atenderia meu pedido. Só não imaginava que fosse tão de imediato.
Pois bem, ao chegar em Fortaleza o Senhor estava abrindo meus caminhos... e no dia 26 de março, no domingo às 16 horas nascia o Bruno, na maternidade do Conjunto Ceará.
Ele foi deixado pela mãe natural na maternidade com uma enfermeira. Esta por sua vez era amiga de uma das minhas costureiras e lembrou que eu havia falado qualquer coisa sobre querer muito um filho. (esse episódio ocorreu há tres meses) de qualquer modo ela ficou com a criança na intenção de me entregar. Ela avisou pra minha amiga, a Lindalva, que me avisou na terça feira que havia um bebê rescém nascido, que era um  menino e que se eu quisesse teria que ir buscá-lo naquele mesmo instante.
Eu fiquei saltitante de alegria e surpresa e super nervosa. Olhei para o Xandy e perguntei: E agora o que eu faço? E ele com todo amor e compreensão deste mundo disse: vai buscar...
Fui na casa de meu bispo, o Patriarca Luciano e fomos no endereço da enfermeira para ir buscar o bebê.
Quando coloquei ele em meus braços pude sentir tanto amor que não consigo descrever agora... Mas sabia naquele momento que ele era meu filho... Ele nasceu para ser meu filho. E ninguém, jamais o tiraria de mim.

Naquela noite eu me senti uma das pessoas mais feliz do mundo. Eu era mãe.
Eu quase não conseguia soltá-lo. Ele era lindo. Bem escurinho, bem cumpridinho... era meu filho.
O nome de BRUNO foi o Xandy que escolheu. Mas era o nome que momentos antes eu havia pensado, porque combinava com Biatriz ( o nome que seria dado a nossa futura filha).
Com o Bruno veio todas as novidades da maternidade... E eu a cada dia me sentia mais realizada.
Sou eternamente grata ao meu Pai Celestial por ter ouvido e atendido minhas orações no templo. Sou muito grata ao meu marido por ter me apoiado nesse ato de amor: ADOÇÃO.


 Para mim a única diferença foi não tê-lo carregado na barriga por nove meses. Mas o carreguei na mente, no coração por toda uma vida antes dele nascer. Pois cresci me preparando para o dia em que ele chegaria para mim. E ele veio de uma forma tão especial que não poderia ser diferente. Eu o amo de todas as formas que se pode imaginar. E eu sou plenamente feliz por ser a mãe do Bruno.


 
Te amo filho. Não sei o que seria de mim sem você na minha vida...
Beijos!!!

sábado, 14 de abril de 2012

Por onde andas minha infância?

Oi gente!
Hoje resolvi falar um pouco da minha infância, uma fase muito pura e cheias de curiosidades...
Pra quem não sabe eu nasci católica e me criei católica fervorosa... Quase biata mesmo...

Vou começar lá pelos anos de 1985, quase ontem. kkkkkkk .

Eu tinha 10 anos. E tinha acabado de me inscrever num grupo da igreja católica de Caucaia chamado de coroinhas e coroetes da paróquia. Na verdade o grupo feminino era pra ser um coral, mas depois com o decorrer do tempo ficamos mesmo conhecidas por coroetes, o feminino de coroinhas, eu acho.
 Nós ajudávamos nas missas ao lado do Padre Vital Elias Filho, pároco na época de Caucaia.
 
Aos sábados era dia de estudo e encontros. a gente se reunia na casa paroquial. O Pe. Vital nos ensinava histórias da bíblia, música e canto. Estávamos sempre participando de alguma coisa do tipo gincana. Era sempre pela manhã. Para mim foi tudo de bom fazer parte daquele grupo tão especial. Aprendi muito mesmo. Aprendi valores como amizade, amor, respeito, caridade, confiança, fé.

 
Nessas manhã de sábado às vezes nós jogávamos voley na praça da matriz, antes de começar nossa reunão. Às vezes a gente só ensaiava as músicas da missa mesmo. Dá uma saudade tremenda das amizades que fiz.
 
 Dentre eles alguns que ainda vejo: Petterson, Evaldo Júnior, Júnior (Dentinho), Ricardo, Micheline Castro, Ary, Rafael, Zé Ricardo, Zé Alfredo, Cleísa, Meirinha, Diana Line, Lia, Micele, Mílian, Larissa, Lorena, Fábio Lúcio, Aida, Clodoveu, Wellington, Felipe.
 
Alguns que eu nunca mais vi: Neyardo, Serginor, Claudiane, Carlivanda,  Márvio Júnior, Sheiliane, Gustavo, Ábner, Michel,
Alguns que já se foram como o próprio Padre Vital. Ele era genial...
Participei desse grupo até meus treze anos, depois disso nossa turma se desfez. E aí ainda tiveram outros grupos de coroinha em Caucaia, como até hojse. Mas como o nosso não teve igual.

Sempre nos meses de férias o Pe. Vital levava a gente pra passear. Geralmente era dez dias de viagem para algum lugar do Ceará. Os primeiros passeios ele levava grupos separados para lugares diferentes. Meninos para um canto e meninas para outro.

O primeiro lugar que nós meninas fomos foi Itapipoca.
 Ficamos hospedadas num convento e só durou três dias.
Lá nós conhecemos a Praia de Almofala, uma praia nativa. Nessa praia é onde fica a igreja de Almofala, que passou mais de 50 anos coberta pelas dunas.

Neste dia nosso almoço foi arraia com arroz e algas. Fiquei tão bronzeada e à noite eu tava súper rouca.



Depois disso viajamos todos juntos para Guaramiranga.
 
Ficamos numa casa bem no topo da serra. Chegamos lá à noite, era tudo escuro e não dava pra ver como era o lugar. Quando o dia amanheceu foi uma tremenda surpresa: o lugar era lindo e divino. Nunca tinha visto nada igual. Estávamos no meio da serra, o tempo era frio com pouco de sol e neblina ao mesmo tempo. a casa era um pouco rústica, o jardim cheio de flores e no quintal havia um corredor que levava para uma picina natural onde deveríamos tomar banho e escovar os dentes todos os dias pela manhã.

Nesse passeio nós conhecemos a Casa dos Capuchinos, um seminário que fica na cidade de Baturité.
Nessa época minha irmã Jovane e o Gilson já fazia parte do grupo. Conhecemos também a casa do Governador em Guaramiranga  e um balneário do SESC que tivemos um dia de atividades. Foi ótimo.

Fomos para a Fazenda Coité, na Barra do Cauípe, em Caucaia. Eram duas casas, uma para cada sexo. Algumas mães ou tias foram também para ajudar na alimentação. As casa ficavam de frente para o rio Cauípe, uma belezura de vista. Muito lindo.

Conheci ainda, Russas e Nova Russas, Quixeramobim., Morro Branco, Itapajé.
Viajamos também para Quixadá. Ficamos num seminário.
  
Conhecemos o Cedro, a pedra da galinha choca, e o centro da cidade. Foi um passeio legal, mas depois desse nosso grupo se desfez.
 

E mesmo depois de ter acabado o Pe. Vital ainda nos reuniu mais uma vez e dessa vez ele nos levou para a Praia de Mundaú, outra praia nativa. Lá ficamos hospedados num colégio. Foi interessante. Nesta época muito de nós já trabalhavam e só puderam aparecer no final de semana. Mesmo assim foi ótimo.
 Sempre nesses passeios eu aprendia muito. Mesmo porque tínhamos que estudar a bília pois no último dia tinha sempre a avaliação de estudo onde o Pe. Vital nos questionava com 100 perguntas sobre o livro. Quem respondesse tudo sem errar nenhuma ganhava um estrelinha dourada para colocar na beca da roupa de coroinha. Eu chegeui a conquistar uma medalha ( era o mesmo que 5 estrelinhas) e mais tres estrelinhas.

Foi uma época muito especial. cheia de sonhos, brincadeiras, amizades...
Eu guardo muitas lembranças maravilhosas no coração dessa turma tão carinhosa.
Para todos um forte abraço e um eterno cheiro...
Beijos!!!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...